Certo jornalista estava
em dificuldades para executar a tarefa de que lhe incumbiu seu chefe, o diretor
de um grande matutino: "escrever um editorial sobre os graves problemas da
humanidade e os meios de solucioná-los".
Levou o serviço para
fazer em casa e, chegando lá, meteu mãos à obra, mas não conseguiu concatenar
as ideias, principalmente porque sua filhinha de sete anos falava alto com a
boneca e não o deixava concentrar-se.
Observou, então, que
sobre a escrivaninha encontrava-se o jornal do dia e que na primeira página
havia a gravura do mapa-mundi e o jornalista tentando um recurso conciliatório,
chamou a menina e disse-lhe:
"Queridinha, o papai lhe dará um maravilhoso presente se você ajudá-lo. Aqui está um mapa do mundo. Vou rasgá-lo em mil pedaços. Você deverá montá-lo novamente como melhor lhe apetecer. Faça com calma, bem devagarzinho, para que fique bem bonito!"
Retira-se alegre a menina, levando consigo os pedacinhos rasgados. Ali estava um quebra-cabeça para seu entretenimento.
O pai volta ao trabalho satisfeito por afinal, ficar sozinho e num ambiente calmo, sem barulho.
"Queridinha, o papai lhe dará um maravilhoso presente se você ajudá-lo. Aqui está um mapa do mundo. Vou rasgá-lo em mil pedaços. Você deverá montá-lo novamente como melhor lhe apetecer. Faça com calma, bem devagarzinho, para que fique bem bonito!"
Retira-se alegre a menina, levando consigo os pedacinhos rasgados. Ali estava um quebra-cabeça para seu entretenimento.
O pai volta ao trabalho satisfeito por afinal, ficar sozinho e num ambiente calmo, sem barulho.
Apenas redigiu os
primeiros períodos, quando retorna, exultante, a filha exclamando:
- Papai, ganhei o presente!
Extremamente
surpreendido, pergunta o jornalista:
- Você já terminou de
montar? Em poucos minutos você consertou o mundo que estava totalmente
despedaçado. Como conseguiu?
- Foi fácil! - explica a pequenina sorrindo - É que atrás do mundo havia a figura de um homem. Eu consertei o homem e o mundo ficou perfeito!
- Foi fácil! - explica a pequenina sorrindo - É que atrás do mundo havia a figura de um homem. Eu consertei o homem e o mundo ficou perfeito!
O jornalista
surpreendeu-se com o que a filha acabara de constatar. Naquele dia, escreveu o
melhor editorial de sua vida, defendendo o princípio de que, reformando-se a
parte - o indivíduo - necessariamente, se estará reformando o todo - a humanidade.
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